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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Um voo através da nossa memória – Avião de Espera Feliz

O Município de Espera Feliz foi recentemente contemplado com a doação de uma aeronave Bandeirante, da Força Aérea Brasileira (FAB). Trata-se de uma relíquia.O avião Bandeirante, projetado no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP), foi o primeiro a ser comercializado pela empresa estatal Embraer, criada nos anos 1960 como pilar central dos esforços do Regime Militar para o desenvolvimento e a capacitação de uma indústria aeronáutica no país.  Considerando o excelente custo-benefício do aparelho na época, capaz de servir tanto a propósitos civis quanto militares, bem como ligar diversas regiões de um país-continental, foram construídas mais de 500 unidades do Bandeirantes, cuja fabricação foi encerrada em 1990. Apesar disso, ainda existem mais de 150 unidades em operação, servindo, principalmente, às Forças Armadas Brasileiras.
Os aviões têm um poder incrível de fascinar crianças e jovens. Em 1996, jovem estudante da Escola Estadual Altivo Leopoldino de Souza, fui estimulado a participar de um concurso de redação sobre Santos Dumont, realizado pela Secretaria de Educação de Minas Gerais e pelo Ministério da Aeronáutica, “O Futuro está no Ar”. Juntamente com a colega Débora Bastos, tivemos nossa redação selecionada e premiada com uma viagem à Base Aérea de Lagoa Santa, próxima a Belo Horizonte, onde pudemos conhecer, de perto, uma infinidade de coisas sobre a manutenção de aviões. Nessa ocasião, tive a oportunidade de fazer o meu voo de batismo, num monomotor da FAB, sobrevoando a região. O passeio, realizado também na companhia da nossa então professora de Português e Literatura, Nilcéia Bastos, e pela supervisora Thereza Amaral, minha tia, foi finalizado com um voo final à Base Aérea do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, num Bandeirantes da FAB. Lembro-me muito bem que a falta de pressurização da cabine, se por um lado incomodava os ouvidos, por outro nos proporcionava a oportunidade de experimentar o gosto de viajar numa aeronave utilizada pelos nossos militares em cenários de guerra.

Tendo em vista a chegada desse mesmo tipo de avião da adolescência em Espera Feliz, não por via aérea, mas terrestre, transportado por uma carreta (o que deve ter despertado curiosidade por todos os lugares onde passou) é interessante refletirmos sobre as possibilidades abertas pela presença dessa máquina na Área de Lazer para impulsionar os setores de educação, cultura, lazer e turismo em nosso Município. As escolas do Município e da região poderão, por exemplo, valer-se do aparelho para enriquecer as aulas sobre diversas disciplinas, bem como lançar mão de palestras e cursos, inclusive em parceria com instituições voltadas à Aeronáutica, como a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em Barbacena (MG), que prepara os aspirantes à carreira de oficial da Força Aérea.
Assim como a maioria das pessoas fascinadas por aviação, acredito que o presente recebido pelo Município também irá impulsionar, de forma vigorosa, o interesse das crianças e jovens por assuntos relacionados aos temas de história militar ou ao interesse pela física/engenharia. O impacto na área cultural também será muito positivo, com a possibilidade de realização de eventos relacionados ao tema da aviação na Área de Lazer, despertando a criatividade de professores e estudantes. Além de significar mais uma opção de lazer e fomentar a cultura da aviação entre a juventude, o Bandeirantes da FAB poderá ser um instrumento educativo e didático de resgate histórico do episódio da Guerrilha do Caparaó (1966/1967), que contou com a presença de grande aparato militar das Forças Armadas em Espera Feliz. Os esperafelicenses poderiam, dessa forma, tomar conhecimento e resgatar um dos momentos mais interessantes de sua história, já retratado em livros e em documentário, o que poderia ser feito agregando-se ao projeto do avião alguns painéis explicativos sobre esse período.
Fruto de uma parceria bem sucedida entre o Poder Executivo e a Câmara de Vereadores de Espera Feliz para dinamizar a cidade como polo turístico da região, a instalação do Bandeirantes da FAB é apenas uma das peças de uma estratégia ousada de tornar Espera Feliz um dos destinos turísticos mais interessantes do leste de Minas Gerais, que conta com total apoio do Governo do Estado de Minas Gerais. Esse grande esforço contempla ainda uma conexão cada vez maior com os Municípios vizinhos do Entorno do Caparaó através do Circuito Turístico Pico da Bandeira; pela opção estratégica do ecoturismo e do turismo rural como eixos de diversificação econômica e geração de mais e melhores empregos na cidade; pela multiplicação dos frutos da grande divulgação do café de qualidade produzido em Espera Feliz e suas belas montanhas para fortalecer as vantagens competitivas do Município; pela valorização e divulgação do Caminho da Luz como roteiro de peregrinação cada vez mais visitado; pelo resgate das tradições e costumes da cultura mineira, como vimos no Festival Gastronômico, na Exposição Agropecuária e nos eventos musicais; pela busca de parcerias para viabilizar o resgate da memória ferroviária, da trajetória das famílias e da história cultural e política do Município.
Além de reinserir a cidade do mapa político estadual e de reconstruir a capacidade administrativa para atrair investimentos, oferecendo gestão séria e políticas públicas de qualidade aos 24 mil esperafelicenses, a Administração iniciada em 2013 vem se esforçado para buscar soluções criativas para resgatar a autoestima e recuperar a vigorosa vocação turística da cidade.Nossos parabéns ao Prefeito Carlinhos Cabral e a toda a sua equipe; ao Presidente da Câmara Municipal, Gilmar Augusto, e aos demais Vereadores. Com a apoio da sociedade e uma articulação bem sucedida entre os Poderes Públicos, mirando nos exemplos bem sucedidos de gestão pública, como o do Governo do Estado de Minas Gerais, a cidade de Espera Feliz vai construindo o seu próprio caminho para o desenvolvimento.

Enrique Carlos Natalino, Mestre em Administração Pública, é Assessor da Governadoria do Estado de Minas Gerais.



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Dia Nacional da Consciência Negra

Zumbi dos Palmares, o maior ícone da resistência negra ao escravismo no Brasil

Vinte de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.
O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.
Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.
Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.
O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo.
Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.
Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.
Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.
Contudo, em 20 de novembro de 1695 Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.
“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.

Fontes: Dpnet.com.br O Dia On-Line Feranet21.com.br

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Desenhos geométricos




















Os alunos da E. E. Altivo Leopoldino de Souza, através do incentivo e da orientação da Professora D. Ana, tiveram a oportunidade de descobrir a grande ligação existente entre o estudo dos Desenhos Geométricos e o encantador mundo das artes. Os alunos foram incentivados a reproduzir algumas obras de artes de grantes pintores, os quais utilizaram as formas ou conhecimento geométricos na criação das suas obras.
Os alunos sentiram-se entusiasmados na confecção de seus trabalhos, aprenderam na prática algumas das utilidades possíveis para o estudo da geometria e puderam deixar florar os seus dotes artísticos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Dia Nacional da Consciência Negra


A Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.
Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera colaborar para o resgate da contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.
A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares- foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo Palmares. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1534).
Algumas entidades como o Movimento Negro Unificado (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do autopreconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência no 20 de novembro são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.


O dia é celebrado desde a década de 1970, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura – comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a "generosidade" da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca.
A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra.


Então, comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888.
Porém, hoje as estatísticas sobre os brasileiros ainda espelham desigualdades entre a população de brancos e a de pretos e pardos.

Fonte: www.velhosamigos.com.br

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Uma pequena homenagem aos Professores

Professor (a), Parabéns pelo seu dia!

No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila), Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do professor Becker, além de ratificar a idéia de se manter na data um encontro anual, ficou famoso pela frase " Professor é profissão. Educador é missão". Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

fonte: www.wikipedia.com.br

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Exposição fotográfica - Professor Fabiano Souza



50 Anos de Bossa Nova

A palavra bossa apareceu pela primeira vez na década de 1930, em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa: O samba, a prontidão/e outras bossas,/são nossas coisas(...). A expressão bossa nova passou a ser utilizada também na década seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento de improvisar paradas súbitas durante a música para encaixar falas.Alguns críticos musicais destacam a grande influência que a cultura norte-americana do Pós-Guerra combinada ao impressionismo erudito, de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do jazz. Além disso, havia um fundamental inconformismo com o formato musical de época,Um embrião do movimento, já na década de 1950, eram as reuniões casuais, frutos de encontros de um grupo de músicos da classe média carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara Leão, na Avendia Atlântica, em Copacabana. Nestes encontros, cada vez mais frequëntes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e ouvir música. Dentre os participantes estavam novos compositores da música brasileira, como Billy Blanco, Carlos Lyra, Roberto Menescal e Sérgio Ricardo, entre outros. O grupo foi aumentando, abraçando também Chico Feitosa, João Gilberto, Luiz Carlos Vinhas, Ronaldo Bôscoli, entre outros.Primeiro movimento musical brasileiro egresso das faculdades, já que os primeiros concertos foram realizados em âmbito universitário, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das Garrafas.No final de 1957, numa destas apresentações, no Colégio Israelita-Brasileiro, teria havido a idéia de chamar o novo gênero - então apenas denominado de samba sessions, numa alusão à fusão entre samba e jazz - , através de um recado escrito num quadro-negro, provavelmente escrito por uma secretária do colégio, chamando as pessoas para uma apresentação de samba-sessions por uma turma "bossa-nova". No evento participaram Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Sylvia Telles, Roberto Menescal e Luiz Eça, onde foram anunciados como "(...)grupo bossa nova apresentando sambas modernos".

Início oficial
Movimento que ficou associado ao crescimento urbano brasileiro -implusionado pela fase desenvolvimentista da presidência de Juscelino Kubitschek (1955-1960)-, a bossa nova iniciou-se para muitos críticos quando foi lançado, em agosto de 1958, um compacto simples do violonista baiano João Gilberto (considerado o papa do movimento), contendo as canções Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e Bim Bom (do próprio cantor).Meses antes, João participara de Canção do Amor Demais, um álbum lançado em maio daquele mesmo ano e exclusivamente dedicado às canções da iniciante dupla Tom/Vinicius, interpretado pela cantora fluminense Elizeth Cardoso. De acordo com o escritor Ruy Castro (em seu livro Chega de saudade, de 1990), este LP não foi um sucesso imediato ao ser lançado, mas o disco pode ser considerado um dos marcos da bossa nova, não só por ter trazido algumas das mais clássicas composições do gênero - entre as quais, Luciana, Estrada Branca, Outra Vez e Chega de Saudade-, como também pela célebre batida do violão de João Gilberto, com seus acordes dissonantes e inspirados no jazz norte-americano - influência esta que daria argumentos aos críticos da bossa nova. Outras das características do movimento eram suas letras que, contrastando com os sucessos de até então, abordavam temáticas leves e descompromissadas - exemplo disto, Meditação, de Tom Jobim e Newton Mendonça. A forma de cantar também se diferenciava da que se tinha na época. Segundo o maestro Júlio Medaglia, "desenvolver-se-ia a prática do canto-falado ou do cantar baixinho, do texto bem pronunciado, do tom coloquial da narrativa musical, do acompanhamento e canto integrando-se mutuamente, em lugar da valorização da 'grande voz'"[2]. Em 1959, era lançado o primeiro LP de João Gilberto, Chega de saudade, contendo a faixa-título - canção com cerca de 100 regravações feitas por artistas brasileiros e estrangeiros. A partir dali, a bossa nova era uma realidade. Além de João, parte do repertório clássico do movimento deve-se as parcerias de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Consta-se, segundo muitos afirmam, que o espírito bossa-novista já se encontrava na música que Jobim e Moraes fizeram, em 1956, para a peça Orfeu da Conceição, primeira parceria da dupla, que esteve perto de não acontecer, uma vez que Vinícius primeiro entrou em contato com Vadico, o famoso parceiro de Noel Rosa e ex-membro do Bando da Lua, para fazer a trilha sonora. É dessa peça, baseada na tragédia Grega Orfeu, uma das belas composições de Tom e Vinícius, "Se todos fossem iguais a você", já prenunciando os elementos melódicos da Bossa Nova.Além de Chega de saudade, os dois compuseram Garota de Ipanema, outra representativa canção da bossa nova, que se tornou a canção brasileira mais conhecida em todo o mundo, depois de Aquarela do Brasil (Ary Barroso), com mais de 169 gravações, entre as quais de Sarah Vaughan, Stan Getz, Frank Sinatra (com Tom Jobim), Ella Fitzgerald entre outros. É de Tom Jobim também, junto com Newton Mendonça, as canções Desafinado e Samba de uma Nota Só, dois dos primeiros clássicos do novo gênero musical brasileiro a serem gravados no mercado norte-americano a partir de 1960.

Reconhecimento
Com o passar dos anos, a bossa nova que no Brasil era inicialmente considerada música de "elite" (cultural), tornou-se cada vez mais popular com o público brasileiro, em geral. Em 1962, foi realizado um histórico concerto no Carnegie Hall de Nova Iorque, consagrando mundialmente o estilo musical. Deste espetáculo, participaram entre outros Tom Jobim, João Gilberto, Oscar Castro Neves, Agostinho dos Santos, Luiz Bonfá, Carlos Lyra, Sérgio Mendes, Roberto Menescal, Chico Feitosa, Normando Santos, Milton Banana, Sérgio Ricardo, além de artistas que pouco tinham a ver com a bossa nova, como o pianista argentino Lalo Schifrin.

Mudanças
Em meados da década de 1960, o movimento apresentaria uma espécie de cisão ideológica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi, Edu Lobo, Francis Hime e Joyce e estimulada pelo Centro Popular de Cultura da UNE. Inspirada em uma visão popular e nacionalista, este grupo fez uma crítica das influências do jazz norte-americano na bossa nova e propôs sua reaproximação com compositores de morro, como o sambista Zé Ketti. Um dos pilares da bossa, Carlos Lyra, aderiu a esta corrente, assim como Nara Leão, que promoveu parcerias com artistas do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e baião e xote nordestinos como João do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova, foi lançado em 1966 o antológico LP "Afro-sambas, de Vinicius de Moraes e Baden Powell.
Entre os artistas que se destacaram nesta segunda geração (1962-1966) da bossa nova estão Paulo Sérgio Valle, Edu Lobo, Ruy Guerra, Pingarilho, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta, Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros.


Fim do movimento, da bossa à MPB
Um dos maiores expoentes da bossa nova comporia um dos marcos do fim do movimento. Em 1965, Vinícius de Moraes compôs, com Edu Lobo, Arrastão. A canção seria defendida por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (da extinta TV Excelsior), realizado no Guarujá naquele mesmo ano. Era o fim da bossa nova e o início do que se rotularia MPB, gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira até o início da década de 1980 - época em que surgiu um pop/rock nacional renovado.A MPB nascia com artistas novatos, da segunda geração da bossa nova, como Geraldo Vandré, Edu Lobo e Chico Buarque de Holanda, que apareciam com freqüência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, realizado em São Paulo em 1966, Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da bossa em MPB.

Legado
Hoje em dia, inúmeros concertos dedicados à bossa nova são realizados, entre os quais, entre 2000 e 2001, os intitulados 40 anos de Bossa Nova, com Roberto Menescal e Wanda Sá.O fim cronológico da bossa não significou a extinção estética do estilo. O movimento foi uma grande referência para gerações posteriores de artistas, do jazz (a partir do sucesso estrondoso da versão instrumental de Desafinado pela dupla Stan Getz e Charlie Byrd) a uma corrente pós-punk britânica (de artistas como Style Council, Matt Bianco e Everything but the Girl).No rock brasileiro, há de se destacar tanto a regravação da composição de Lobão, Me chama, pelo músico bossa-novista João Gilberto, em 1986, além da famosa música do cantor Cazuza composta por ele e outros músicos, Faz parte do meu show, gravada em 1988, com arranjos fortemente inspirados na Bossa Nova.Seu legado é valioso, deixando várias jóias da música nacional, dentre as quais Chega de Saudade, Garota de Ipanema, Desafinado, O barquinho, Eu Sei Que Vou Te Amar, Se Todos Fossem Iguais A Você, Outra Vez, Coisa mais linda, Corcovado, Insensatez, Maria Ninguém, Samba de uma nota só, O pato, Lobo Bobo, Saudade fez um Samba.

Artistas do movimento
Grandes nomes: Antonio Carlos Jobim, Astrud Gilberto, Baden Powell, Carlos Lyra, João Gilberto, Marcos Valle, Nara Leão, Oscar Castro Neves, Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli, Sergio Mendes, Sylvia Telles, Stan Getz, Vinicius de Moraes, Os Cariocas, Alaíde Costa, Claudette Soares, Danilo Caymmi, Elizeth Cardoso, João Donato, Johnny Alf, Luís Bonfá, Luiz Eça, Maysa, Miúcha, Toquinho.

domingo, 21 de setembro de 2008

Centenário Machado de Assis

Casa de Rui Barbosa cria página eletrônica em homenagem ao escritor

Em comemoração ao Centenário de Machado de Assis - considerado um dos mais importantes nomes da literatura do país - uma equipe de pesquisadores, e bolsistas de iniciação científica da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) produziram um site com biografia, bibliografia, artigos e busca de citações nos contos e romances do escritor brasileiro.
Na página eletrônica http://www.machadodeassis.net/, o amante da história machadiana encontrará uma biografia resumida do autor; bibliografia básica, com cerca de 30 títulos de livros; artigos sobre a obra de Machado de Assis; ferramenta de busca de citações e alusões a fatos históricos ou a personagens; dentre outras interatividades.

Machado de Assis (1839-1908)
Jornalista, cronista, contista, romancista, poeta e teatrólogo, Joaquim Maria de Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, cidade onde também faleceu, em 29 de setembro de 1908. Filho de um operário e uma dona de casa, perdeu a mãe muito cedo e, como não teve condições de realizar estudos regulares, foi um autodidata. É o fundador da cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL), tendo sido seu primeiro presidente, cargo que ocupou por mais de dez anos.
Sua obra abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o Romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875) e o Parnasianismo em Ocidentais (1897-1880). Paralelamente, apareceram as coletâneas de Contos Fluminenses (1870) e Histórias da Meia-Noite (1873), e os romances Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878).
Depois, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas - Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacob (1904) e Memorial de Aires (1908) -, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos mais significativos autores da Literatura de língua portuguesa.


(Texto: Marcelo Lucena, Comunicação Social/MinC)(Fonte: Fundação Casa de Rui Barbosa)

domingo, 14 de setembro de 2008

Festival de Teatro de Rua - "João e Maria"

Levamos em conta que é um clássico da literatura infantil, e que é quase impossível contar uma história sem o talento de um bom contador...
Resolvemos então contar e brincar com o clássico “João e Maria”, aqueles caipiras da casinha de TV a cabo... Epa!!! Isso mesmo a história é a mesma só que vivida nos dias atuais.E ainda é contada por um simpático pássaro, com intervenções hilariantes. Costurando pedaço por pedaço de uma antiga história...
E o desfecho não podia ser outro... Risos e muitas alegrias ou muito riso e muita alegria.

Grupo Teatral de 4 No Ato - Rio de Janeiro/RJ

Texto e Direção: Gilvan Balbino

Elenco: Pâmela Vicenta, Filippe Néri, Luisa Moulin, Anacleto Alves


sábado, 13 de setembro de 2008

Era uma vez Chapéu Chapéuzinho

Quem não conhece a lendária e divertida história de Chapeuzinho Vermelhor? Aquela menina inocente da toca vermelha, que a pedido de sua mãe, deve levar os doces apetitosos para a Vovozinha sem falar com nenhuma pessoa estranha, pois pela floresta existe um Lobo Mau. E mesmo em diferentes versões da clássica história, sempre ficou uma pergunta: E o pai da Chapéuzinho Vermelho? Por onde ele anda?
“Era Uma Vez Chapéu Chapeuzinho” foi escrito e concebido de uma forma divertida e diferenciada desde conto clássico. Ao assistir um desenho na televisão com seu pai, o Senhor Chapéu, Chapeuzinho decide fazer algumas perguntas curiosas a respeito da Floresta Cheiro Verde, onde dizem existir um Lobo Quase-Mau. Seu pai então decide fazer uma aventura com sua filha por esta floresta, para poder levar uma lembrancinha para sua Vovozinha. Um espetáculo diferente, divertido e que além de não perder a magia da famosa lenda da Chapéuzinho Vermelho, ainda ganha mais emoção e aventura com a história de seu pai, o Sr. Chapéu.


Cia. Teatro No Terraço - Rio de Janeiro/RJ

Texto e Direção: Filippe Neri

Elenco: Kauã Moniz, Isabelle Brum, Chimeny Fransoise, Caiky Maia

Estudantes da Escola Altivo Leopoldino de Souza se divertiram muito no IV Festival de Teatro de Rua - Stênio Garcia

"O mundo é como um grande circo cheio de palhaços adormecidos!"





"Café Pequeno da Silva e Psiu" é um palhaço que representa o cidadão comum enfrentando os problemas do cotidiano a sua maneira e criando situações caóticas, com uma enorme persistência e bom-humor.
Café Pequeno chega no circo e encontra o público ansioso para assistir o espetáculo. Sem saber o que fazer sem o seu "apresuntador", o palhaço resolve varrer o picadeiro e ensaiar o público, através de placas onde se pode ler: aplausos, gritos, gargalhadas, silêncio e finalmente, bom espetáculo.
Impossibilitado de continuar o espetáculo, o palhaço resolve substituir o "apresuntador" por um menino do público.
Um pequeno ensaio e pronto: o espetáculo vai começar!!!
Cheio de habilidades, o palhaço apresenta número de malabares, mágica de bonceco, música e poesia.

Grupo Off-Sina Teatro - Rio de Janeiro - RJ - Elenco: Richard Riguetti - Direção Lilian Moraes

quinta-feira, 11 de setembro de 2008



"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."

"Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes."

"O tempo dura bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo."

"A necessidade é a melhor mestra e guia da natureza. A necessidade é terna e inventora, o eterno freio e lei da natureza."

"O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã."

"A vida bem preenchida torna-se longa."

"Todo o nosso conhecimento se inicia com sentimentos."

Frases de Leonardo da Vinci

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Independência do Brasil



Há 186 anos atrás, o Brasil torna-se independente, oficialmente, a Independência do Brasil chega através da ação de Dom Pedro, Filho de Don João VI, que à beira do rio Ipiranga, em São Paulo, ergue bravamente sua espada e rompe, assim, os últimos laços coloniais entre Brasil e sua Metrópole Portugal. Mas, esta é uma história antiga, escrita nos antigos livros didáticos, que não levava em conta as conjunturas políticas, econômicas e sociais da época.
Hoje, com o advento de uma História viva, que procura compreender a época para entender o evento histórico, que busca explicações para indagações, como, por exemplo: “A independência seria resultado de acontecimentos de um único dia? Ou resultado de um processo histórico? D. Pedro, foi o único agente responsável pela independência brasileira? Qual o benefício ou motivo de libertar o país de Portugal, mas continuar nas mãos de um membro da família Real Portuguesa? Essa liberdade alcançou todas as pessoas no Brasil? E se D. Pedro não tivesse proclamado a independência do Brasil, outros a fariam?” As perguntas são várias, as respostas também, e isso é o que torna a História uma disciplina viva e em constante transformação.
As transformações ocorridas no Brasil, desde aquela tarde de Sete de Setembro de 1822, foram diversas, variadas, direitos foram conquistados, lutas foram vencidas, mas há ainda muito que se conquistar e lutas para serem vencidas.
Tínhamos um Brasil no século XIX, escravocrata, agrário, hierárquico, elitista e monárquico; tínhamos um Brasil no século XX, liberal e opressor, democrático e ditador, rico e miserável e agora temos e queremos um novo Brasil para o século XXI:

Cidadania: Temos hoje um país que não cuida das suas crianças, muitas são abandonadas nas ruas à sua própria sorte ou deixam a escola para se entregar ao trabalho infantil; temos um país que ignora seus idosos, maltrata suas mulheres e discrimina suas minorias, como negros, índios, homossexuais e etc...
Queremos um país cidadão, que privilegia seu povo, muitas foras as conquistas, mas, queremos mais crianças felizes, na escola e aprendendo, mais respeito àqueles que solidificaram nossa nação, através de anos de trabalho; assim como respeito e dignidade para todos os brasileiros e brasileiras.

Natureza: Teus risonhos, lindos campos, tinham mais flores; hoje seus campos não florescem mais, seu céu poluído e suas matas destruídas, sua água contaminada e seus animais contrabandeados.
Queremos mais vida para nossos bosques, uma exploração sustentável para nossa natureza, defesa dos nossos ricos e belos recursos naturais.

Cultura: A cultura brasileira, popular ou clássica, imaterial ou patrimonial, vem sofrendo através do tempo uma desvalorização ou desprezo por grande parte de seu povo, que ignora a sua grandeza e com isso é contaminado com o chamado “estrangerismo”, ou seja, preferência pela cultura de outros países em detrimento do seu próprio.
Queremos mais cultura, para ter assim um povo menos alienado, jovens com livros nas mãos, respeito ao patrimônio cultural brasileiro.

Sociedade: O povo brasileiro, trabalhador e cumpridor de seus deveres, especialmente nos grandes centros, acorda cedo para um dia de trabalho digno, mas as vezes mal remunerado, falta um bom sistema de transporte público, não se tem certeza se voltará para casa sem ser assaltado ou coisa pior, o sistema de saúde não o atende com dignidade.
Queremos mais respeito ao povo, salários que condizem com a realidade diária, que a paz supere a violência, que a corrupção de má utilização do dinheiro público, por parte de alguns governantes, seja um mal extirpado da nossa sociedade, para que a população seja bem atendida em seus direitos.

Educação: Existe a consciência de que talvez nunca teremos um país perfeito, mas também existe a vontade de estar sempre em busca de um país melhor para todos, falamos hoje em Independência, que, em alguns casos é sinônimo de liberdade, por isso, hoje existe o clamor pela quebra dos grilhões da corrupção; da ignorância; do preconceito; da violência; dentre outros, que aprisionam o povo brasileiro.
Acreditamos que só a Educação liberta, que a educação leva as pessoas a se conhecerem melhor e também a conhecer e respeitar o próximo, a ignorância e a alienação é um mal que só a educação pode curar, acreditamos que não adianta ficar para e só reclamar dos governos, se nada fazemos para mudar a situação, aquele que joga o lixo em qualquer lugar ou desperdiça água ou luz, não pode reclamar das mudanças bruscas na natureza ou más colheitas, aquele que ignora e discrimina o próximo, não pode reclamar da violência. Por essas e outras que a Educação é o caminho para transformar o Brasil em algo mais que o país do futuro, mas sim no país do presente, forte, feliz e para todos, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Pedro Paulo Dias
Professor de História

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Projeto de Educação Ambiental




1. INRODUÇÃO
As árvores assim como os demais vegetais realização fotossíntese, fenômeno pelo qual elas sintetizam seus compostos orgânicos que servirão como fontes energéticas para que as suas células se mantenham ativas. Por meio desse processo as árvores favorecem também todos os demais seres do planeta que direta ou indiretamente dependem do gás oxigênio (O2) para sua sobrevivência, fornecem alimentos e contribuem para a manutenção de nossos mananciais.

2. JUSTIFICATIVA
Várias são as doenças que afetam a saúde humana por causa da destruição de nossas florestas. Problemas ambientais diversos também têm como causa o desmatamento e as queimadas que retiram a cobertura vegetal do solo, deixando-o exposto às intempéries, promovendo seca ou enchentes, acelerando o fenômeno do aquecimento global e causando a morte e às vezes a extinção de alguma espécie de ser vivo. Muitas já não existem mais, sem que sequer pudéssemos conhecê-las e estudá-las.

3. DESENVOLVIMENTO


Meta: Que 80% dos envolvidos conheçam a grande importância das árvores para a manutenção da vida no Planeta.

Ações:

.. Leitura e Interpretação de textos: jornais, revistas, livros, etc.
.. Vídeos.


Meta: Que 60% dos envolvidos compreendam a necessidade e a urgência de protegermos nossas floretas.

Ações:

.. Dinâmicas.
.. Debate sobre os temas abordados nas ações anteriores. (sala)


Meta: Que 70% dos envolvidos participem efetivamente das ações propostas

Ações:

.. Cadastro das residências que receberão mudas frutíferas.
.. Produção de documento final expondo o ponto de vista da turma e suas propostas para colaborarem na conservação e na proteção das nossas árvores. (cada sala)

4. CUMINÂNCIA .. 19.09
.. Plantio na escola de espécies arbóreas apropriadas para a atração das aves;
.. Distribuição de mudas frutíferas (abil, jambo, graviola, sapoti, olho-de-boi, ingá, jamelão, ameixa e tamarindo);
.. Exposição de Painel com os registros das atividades e o Protocolo de Intenções (condensado) das turmas envolvidas;
.. Apresentação de vídeo das ações executadas, produzido por alunos.

Coordenação: Professores: Fabiano, Dayver e Maíra

domingo, 24 de agosto de 2008

Festival de Teatro de Rua

Inscrições (gratuitas) abertas para oficinas de Teatro de Rua com o
Grupo Kabana (Sabará - MG) 08 a 12 de setembro de 2008.

Informações no Departamento de Cultura: (32) 3746-1326

domingo, 10 de agosto de 2008

11 de agosto, Dia do Estudante.

"Prezados Estudantes! A cada ano, de energia renovada e cheios de esperança, nos preparamos para, de alguma forma, auxiliarmos na transformação de nosso País em uma grande nação. E hoje, especialmente, apostamos antes de mais nada na sua capacidade de criar e transformar a realidade.Não basta ter sonhos para realizá-los. É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nossos sonhos.


Feliz Dia dos Estudantes!"




Origem do "Dia dos Estudantes"



No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.
Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.
Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.

sábado, 9 de agosto de 2008

1º Debate cultural em assuntos da Bíblia Sagrada

























No dia 08 de agosto de 2008, realizou-se na Escola Estadual Altivo Leopoldino de Souza o 1º Debate Cultural em Assuntos da Bíblia Sagrada, o qual contou com a organização da Professora Maria José ( Dé) e a participação dos debatedores: Professores Albertino, Ciro Evangelista e Rossano Sobrinho. O evento foi organizado no intuito de levar ao público leigo alguns esclarecimentos a respeito de questões contidas na Bíblia Sagrada e as quais poderiam sofrer observações divergentes entre as Doutrinas representadas e defendidas pelos debatedores (Catolicismo, Evangelismo e Espiritismo), seguindo um roteiro de perguntas pré-estabelecidas pela organização do evento e obedecendo o código de ética, criado afim de nortear as discussões em um âmbito de respeito e tolerância, o 1º Debate Cultural em Assuntos da Bíblia Sagrada levou ao público presente um misto de conhecimento e cultura, para alimentar as mentes e muita paz e sabedoria para engrandecer o espírito, os olhos e ouvidos também sentiram-se privilegiados com a participação de algumas alunas, que fizeram uma bela coreografia e interpretaram uma linda canção.
Parabéns a todos os participantes e debatedores e um parabéns especial a Professora Maria José, a querida Dona Dé, que com sua coragem e destreza soube conduzir tão bem o debate sobre um assunto considerado delicado e até mesmo um tabu.
Parabéns, a Família Altivo agradece!

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