O Projeto Reinventando o Ensino Médio, instituído pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, tem por finalidade reformular o Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, por meio da ordenação curricular e o uso de estratégias didático-pedagógicas inovadoras.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Reinventando o Ensino Médio - E. E. Altivo Leopoldino de Souza.
O Projeto Reinventando o Ensino Médio, instituído pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, tem por finalidade reformular o Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, por meio da ordenação curricular e o uso de estratégias didático-pedagógicas inovadoras.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Um voo através da nossa memória – Avião de Espera Feliz
O Município de Espera
Feliz foi recentemente contemplado com a doação de uma aeronave Bandeirante, da
Força Aérea Brasileira (FAB). Trata-se de uma relíquia.O avião Bandeirante,
projetado no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos (SP), foi
o primeiro a ser comercializado pela empresa estatal Embraer, criada nos anos
1960 como pilar central dos esforços do Regime Militar para o desenvolvimento e
a capacitação de uma indústria aeronáutica no país. Considerando o
excelente custo-benefício do aparelho na época, capaz de servir tanto a
propósitos civis quanto militares, bem como ligar diversas regiões de um
país-continental, foram construídas mais de 500 unidades do Bandeirantes, cuja
fabricação foi encerrada em 1990. Apesar disso, ainda existem mais de 150
unidades em operação, servindo, principalmente, às Forças Armadas Brasileiras.
Os aviões têm um poder incrível de
fascinar crianças e jovens. Em 1996, jovem estudante da Escola Estadual Altivo
Leopoldino de Souza, fui estimulado a participar de um concurso de redação
sobre Santos Dumont, realizado pela Secretaria de Educação de Minas Gerais e
pelo Ministério da Aeronáutica, “O Futuro está no Ar”. Juntamente com a colega
Débora Bastos, tivemos nossa redação selecionada e premiada com uma viagem à
Base Aérea de Lagoa Santa, próxima a Belo Horizonte, onde pudemos conhecer, de
perto, uma infinidade de coisas sobre a manutenção de aviões. Nessa ocasião,
tive a oportunidade de fazer o meu voo de batismo, num monomotor da FAB,
sobrevoando a região. O passeio, realizado também na companhia da nossa então
professora de Português e Literatura, Nilcéia Bastos, e pela supervisora
Thereza Amaral, minha tia, foi finalizado com um voo final à Base Aérea do
Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, num Bandeirantes da FAB. Lembro-me muito
bem que a falta de pressurização da cabine, se por um lado incomodava os
ouvidos, por outro nos proporcionava a oportunidade de experimentar o gosto de
viajar numa aeronave utilizada pelos nossos militares em cenários de guerra.
Tendo em vista a chegada desse mesmo
tipo de avião da adolescência em Espera Feliz, não por via aérea, mas
terrestre, transportado por uma carreta (o que deve ter despertado curiosidade
por todos os lugares onde passou) é interessante refletirmos sobre as
possibilidades abertas pela presença dessa máquina na Área de Lazer para
impulsionar os setores de educação, cultura, lazer e turismo em nosso
Município. As escolas do Município e da região poderão, por exemplo, valer-se
do aparelho para enriquecer as aulas sobre diversas disciplinas, bem como
lançar mão de palestras e cursos, inclusive em parceria com instituições
voltadas à Aeronáutica, como a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), em
Barbacena (MG), que prepara os aspirantes à carreira de oficial da Força Aérea.
Assim como a maioria das pessoas
fascinadas por aviação, acredito que o presente recebido pelo Município também
irá impulsionar, de forma vigorosa, o interesse das crianças e jovens por
assuntos relacionados aos temas de história militar ou ao interesse pela
física/engenharia. O impacto na área cultural também será muito positivo, com a
possibilidade de realização de eventos relacionados ao tema da aviação na Área
de Lazer, despertando a criatividade de professores e estudantes. Além de
significar mais uma opção de lazer e fomentar a cultura da aviação entre a
juventude, o Bandeirantes da FAB poderá ser um instrumento educativo e didático
de resgate histórico do episódio da Guerrilha do Caparaó (1966/1967), que
contou com a presença de grande aparato militar das Forças Armadas em Espera
Feliz. Os esperafelicenses poderiam, dessa forma, tomar conhecimento e resgatar
um dos momentos mais interessantes de sua história, já retratado em livros e em
documentário, o que poderia ser feito agregando-se ao projeto do avião alguns
painéis explicativos sobre esse período.
Fruto de uma parceria bem sucedida
entre o Poder Executivo e a Câmara de Vereadores de Espera Feliz para dinamizar
a cidade como polo turístico da região, a instalação do Bandeirantes da FAB é
apenas uma das peças de uma estratégia ousada de tornar Espera Feliz um dos
destinos turísticos mais interessantes do leste de Minas Gerais, que conta com
total apoio do Governo do Estado de Minas Gerais. Esse grande esforço contempla
ainda uma conexão cada vez maior com os Municípios vizinhos do Entorno do
Caparaó através do Circuito Turístico Pico da Bandeira; pela opção estratégica
do ecoturismo e do turismo rural como eixos de diversificação econômica e
geração de mais e melhores empregos na cidade; pela multiplicação dos frutos da
grande divulgação do café de qualidade produzido em Espera Feliz e suas belas
montanhas para fortalecer as vantagens competitivas do Município; pela
valorização e divulgação do Caminho da Luz como roteiro de peregrinação cada
vez mais visitado; pelo resgate das tradições e costumes da cultura mineira,
como vimos no Festival Gastronômico, na Exposição Agropecuária e nos eventos
musicais; pela busca de parcerias para viabilizar o resgate da memória
ferroviária, da trajetória das famílias e da história cultural e política do
Município.
Além de reinserir a cidade do mapa político
estadual e de reconstruir a capacidade administrativa para atrair
investimentos, oferecendo gestão séria e políticas públicas de qualidade aos 24
mil esperafelicenses, a Administração iniciada em 2013 vem se esforçado para
buscar soluções criativas para resgatar a autoestima e recuperar a vigorosa
vocação turística da cidade.Nossos parabéns ao Prefeito Carlinhos Cabral e a
toda a sua equipe; ao Presidente da Câmara Municipal, Gilmar Augusto, e aos
demais Vereadores. Com a apoio da sociedade e uma articulação bem sucedida
entre os Poderes Públicos, mirando nos exemplos bem sucedidos de gestão
pública, como o do Governo do Estado de Minas Gerais, a cidade de Espera Feliz
vai construindo o seu próprio caminho para o desenvolvimento.
Enrique Carlos Natalino, Mestre em
Administração Pública, é Assessor da Governadoria do Estado de Minas Gerais.
Fonte site Portal Espera Feliz
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Projeto Realtivando - Ex-diretores: Luiz Gomes da Silva


Ele trabalhou muitos anos na E. E. Altivo
Leopoldino de Souza e com isso ele conheceu Onéia Aparecida Fumian da Silva que
tornou a sua esposa. Luiz Gomes e Onéia Aparecida não tiveram filhos, então
adotaram um casal de crianças, os quais deram os nomes de Leonardo e Débora.
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Projeto Realtivando - Ex-diretores: Oscar Manoel do Amaral e Sousa

Além de diretor foi
professor e inspetor, tinha um ótimo convívio com alunos e professores.
Foi casado durante
30 anos, teve 3 filhos e era um excelente pai que se dedicava a família. Vem de
família católica, mas frequentava o centro espírita. Veio a falecer no ano 2002
aos 60 anos.
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Projeto Realtivando - Ex-diretores: Padre Demerval Alves Botelho

Relatos
do Padre Demerval: “A Escola Estadual Altivo Leopoldino de Souza foi, por
lei, fundada em 14 de dezembro de 1964,
mas foi apenas em 1967 que a escola foi de fato construída. O Doutor Antônio
Faria Salgado, um médico que teve papel fundamental na concretização do projeto
de haver mais um instituto escolar na cidade de Espera Feliz, foi quem
conseguiu verba para tal ato e diversos outros, tais como: posto de saúde e
Grupo Escolar (atual E. E. Interventor Júlio de Carvalho).
Na
época a rixa entre dois partidos, o PSD (Partido Social Democrata) e a UDN
(União Democrática Nacional), quase impediu a concretização da construção.
Contudo, Dr. Antônio, que era da UDN, persistiu. O mesmo foi então a Belo
Horizonte para buscar informações sobre como, de fato, dar início a construção
da instituição de ensino. Tendo buscado essas informações, voltou para Espera
Feliz e buscou o Padre Demerval a fim de levá-lo para Belo Horizonte.
Entretanto, o Padre – que fora indicado pela UDN – não possuía os documentos
necessários para tomar posse do cargo de diretor, então, o advogado que os
acompanhava assumiu que ficaria a seu encargo a resolução do problema com os
documentos.
Construída
a escola, a UDN queria professores do próprio partido, porém o diretor Padre
Demerval não se mostrava de acordo, pois, para ele, era importante a
competência dos professores, independente do partido ao qual faziam parte. Para
montar a escola que tinha aula no período matutino de primeira a quarta série
do ensino fundamental, apenas haver professores não era suficiente, fazia-se
necessário, inclusive, a escolha de material. Diversos objetos pertencentes ao
Seminário foram emprestados à escola. Foi um trabalho árduo, pois havia
necessidade de obtenção de verba para equipar tanto a biblioteca quanto a
secretaria e diretoria. Apesar do Dr. Antônio ter conseguido o dinheiro para a
construção da escola, o corpo docente organizava movimentos próprios a fim de
conseguir mais verba. Devido à distancia que havia entre o centro da cidade e a
escola, o Padre fazia o transporte dos funcionários de Kombi. Em 1968 o Padre
Filipinho assume a direção da escola.
Para
a concretização desse projeto, muitas pessoas se empenharam fielmente, como os
primeiros professores, secretários, diretores e o Dr. Antônio. Sem tais
figuras, milhares de alunos não teriam a oportunidade de formar-se. A eles,
dedicamos a nossa imensa gratidão.”
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Reinventando o Ensino Médio - 2013
O Projeto Reinventando o Ensino Médio, instituído pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, tem por finalidade reformular o Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, por meio da ordenação curricular e o uso de estratégias didático-pedagógicas inovadoras.
Mais informações .http://reinventandoensinomedio.blogspot.com.br
Fanfarra da E E Altivo Leopoldino de Souza.
Fanfarra da E. E. Altivo Leopoldino de Souza no desfile em comemoração à Independência do Brasil - 7 de setembro de 2013. Espera Feliz - Minas Gerais.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Semana da Normalista
Convite
Semana da normalista
Local: Escola Estadual Altivo Leopoldino de Souza
Data: 07 de outubro a 11 de outubro de 2013.
Tema: “Professor atualizado faz a diferença”
Você está convidado para participar conosco da seguinte
programação:
Dia: 07/10 - 19:00 horas
Abertura oficial realizada pelo senhor Diretor: Eliel Ferreira Xavier e a
Supervisora Professora Suely Lanes.


Dia 08/10 - 19:00 Horas


Dia 09/10 - 19:00 Horas


Dia: 10/10 - 19:00 Horas



Dia: 11/10 - 19:00 Horas


Todos os dias teremos apresentações artísticas dos alunos do Curso Normal
de nossa escola.
Realização: Escola
Estadual Altivo Leopoldino de
Souza.
domingo, 8 de setembro de 2013
Brasil - Década de 1960 - Ditadura civil militar
Vídeo apresentado pelos alunos da turma 2º/05, retratando algumas características do Brasil durante a década de 1960, principalmente a partir de 1964, ano da criação do Ginásio Estadual de Espera Feliz que mais tarde tornou-se E. E. Altivo Leopoldino de Souza, ano também do Golpe que instaurou uma ditadura civil militar no país.
Projeto ReAltivando - "A nossa escola tem história" -
Uma homenagem aos doares da área onde hoje está construída a E. E. Altivo Leopoldino de Souza, Sr. Osmar Paixão e Sra. Ignez e seus familiares.
"Em 25 de agosto de 1965 no livro nº 3 de transcrição de imóveis, às folhas 34, sob o nº 159, o oficial de registro Sr. Belarmino de Oliveira da Comarca de Carangola, registra a Escritura Pública de doação feita ao Estado de Minas Gerais, pelo Sr. Osmar Paixão e sua esposa, Sra. Ignez Butters Paixão de Souza.
A área suburbana doada consta de 100 metros de frente por 100 metros de fundos."
Trabalho realizado pelos alunos do 2º/05 - 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
sábado, 31 de agosto de 2013
Projeto Realtivando - "A nossa escola tem História."
A lei 3. 294 de 14 de dezembro de 1964 no seu artigo 1º, cria o Ginásio Estadual na cidade de espera Feliz, ato assinado pelo Sr. Governador de Estado, José de Magalhães Pinto r o Vice Governador, Sr. Antônio Aureliano Chaves de Mendonça.
Em 25 de agosto de 1965 no livro nº 3 de transcrição de imóveis, às folhas 34, sob o nº 159, o oficial de registro Sr. Belarmino de Oliveira da Comarca de Carangola, registra a Escritura Pública de doação feita ao Estado de Minas Gerais, pelo Sr. Osmar Paixão e sua esposa, Sra. Ignez Butters Paixão de Souza.
A área suburbana doada consta de 100 metros de frente por 100 metros de fundos.
As testemunhas da doação presentes ao ato foram: Sr. Francisco Evaristo Costa e Dr. Antônio de faria Salgado, o escrivão Sr. Marlênio Schwenck de Castro.
Em 19 de dezembro de 1967, a primeira turma de bacharelandos do Ginásio Estadual recebe seus diplomas, tendo como paraninfo o Dr. Antônio de Faria salgado, estando a direção sob a responsabilidade do Padre Demerval Alves Botelho e como secretária a Srta. Joselha Pereira.
Os primeiros professores do ginásio Estadual foram : Padre Alberto Pirilo, Humberto Mota Nacarati, Jacy José Vertele, José Erasmo de Oliveira, José Soares Coelho, Luiz Gomes da Silva, Maria do Carmo Rocha Rezende, Marlene Castro, Marina de Castro Xavier e Padre Phellipe Caetano da Silva.
A primeira turma de Bacharelandos: Almir Miranda, Ana Maria Barbosa Norton, Antônio Bittar Júnior, José Augusto Moura, José Dorotéo de Oliveira, José Vitorino Benetti, Maria das graças Amaral, Maria das Graças Rocha Rezende, Maria Josefina Costa Ferreira, Márcio Pereira Primo, Paulo Antônio Lopes, Rogério Michel Nacif, Sônia Iara Benelli Duarte e Telma de Oliveira.
Em 23 de julho de 1980, a lei nº 7.765 em seu artigo 1º dá ao Ginásio Estadual de Espera Feliz a denominação de " ESCOLA ESTADUAL ALTIVO LEOPOLDINO DE SOUZA" 0.5.0.A .
A Escola recebe este nome pelo fato de ser o Sr. Altivo Leopoldino de Souza o pai do doador desta área ao Estado de Minas Gerais.
Em 13 de março de 1987, o decreto nº 26.670 cria o curso de Segundo Grau Profissionalizante.
Projeto ReAltivando - Homenagem aos profissionais da E. E. Altivo Leopoldino de Souza
Homenagem aos profissionais que através dos anos ajudaram a construir a história da E. E. Altivo Leopoldino de Souza. Nosso muito obrigado!
Projeto ReAltivando - "A nossa escola tem história"
sábado, 23 de março de 2013
Memória e História
“Somos o que lembramos”. Essa afirmação do historiador Jacques Le
Goff demonstra o peso da lembrança e, igualmente, do esquecimento para as
nossas vidas. Tanto a nossa existência pessoal quanto coletiva é construída tendo
por base não só o que lembramos, mas também o que esquecemos e o que lembram
sobre nós.
A imensa
rede de esquecimentos e lembranças sustenta a nossa vida em sociedade e o nosso
lugar no mundo. As identidades, pessoais e coletivas, passam a fazer sentido
quando o passado é percebido como herança de toda uma comunidade. A memória
social é mais que um conteúdo específico: é também uma abordagem que privilegia
o entendimento do passado e do presente como continuidade e rupturas. Trata-se,
sim, de um sistema que diz respeito a todo um grupo, e não apenas o lembrar e o
esquecer como um processo biológico que
faz parte da vida cotidiana individual. Nas aulas de História, a memória social
é recuperada por meio das lembranças da comunidade local, do patrimônio
material e imaterial das cidades e das tradições coletivas. As festas, os modos
de vida, as manifestações populares, os objetos e vestuários, as construções e
monumentos são importantes expressões dessa memória coletiva, que permite
lançar um entendimento maior sobre o passado e o presente de uma comunidade. Existe
uma memória das cidades, dos caminhos e dos espaços que são socialmente construídos.
Nela, a população reconhece o seu passado e constrói o seu presente. A memória
afetiva das pessoas e dos grupos sociais é compartilhada coletivamente, e cabe
à Escola transformar essa memória em oportunidade de aprendizado.
Fonte: Revista de história da Biblioteca Nacional.
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Jacques Le Goff,
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